Conforme elucida o CEO Bozidar Kapetanovic, o tratamento do câncer envolve uma série de abordagens terapêuticas, sendo os medicamentos fundamentais para controlar, reduzir ou eliminar células cancerígenas. Esses remédios variam em sua forma de atuação e são escolhidos de acordo com o tipo de câncer, estágio da doença e características individuais de cada paciente. Além da quimioterapia tradicional, novas terapias direcionadas e imunoterapias têm ganhado destaque por suas abordagens mais específicas e menos agressivas.
Neste artigo, exploraremos as diferentes classes de medicamentos utilizados no tratamento de câncer e como eles funcionam.
Leia para saber mais!
Quais são os medicamentos mais comuns no tratamento do câncer?
Os medicamentos para o tratamento do câncer podem ser divididos em várias classes, sendo as mais conhecidas a quimioterapia, a terapia hormonal, a imunoterapia e as terapias direcionadas. A quimioterapia utiliza substâncias químicas que afetam rapidamente as células que se dividem, o que inclui células cancerígenas. Embora seja eficaz, a quimioterapia também afeta células saudáveis, o que pode causar efeitos colaterais, como queda de cabelo e náuseas. Já as terapias hormonais são usadas para tratar cânceres que dependem de hormônios para crescer, como o câncer de mama ou próstata. Elas funcionam bloqueando a produção ou a ação dos hormônios.
A imunoterapia é uma abordagem inovadora que utiliza o sistema imunológico do paciente para combater as células cancerígenas. Segundo o CEO Bozidar Kapetanovic, ela pode ser realizada por meio de anticorpos monoclonais ou medicamentos que estimulam o sistema imunológico a atacar o câncer. Por outro lado, as terapias direcionadas atuam em características específicas das células cancerígenas, como mutações genéticas ou proteínas alteradas, tornando o tratamento mais preciso e com menos efeitos colaterais.
Como os remédios para câncer funcionam no corpo?
De acordo com Bozidar Kapetanovic, o funcionamento dos medicamentos contra o câncer depende do tipo de medicamento e da sua ação sobre as células cancerígenas. A quimioterapia, por exemplo, atua impedindo a divisão celular, interrompendo o ciclo de crescimento das células do câncer. Isso é feito por meio de substâncias que afetam diretamente o DNA ou a capacidade da célula de se multiplicar. As células cancerígenas, que se dividem mais rapidamente que as células saudáveis, acabam sendo mais afetadas, mas, por sua rapidez, células saudáveis também podem ser danificadas.
Já as terapias direcionadas têm como objetivo atacar moléculas específicas que são cruciais para o crescimento das células tumorais, como proteínas mutantes. Ao bloquear essas moléculas, os medicamentos dificultam a capacidade das células cancerígenas de se desenvolverem e se multiplicarem. Por sua vez, a imunoterapia estimula o sistema imunológico do paciente a reconhecer e destruir as células do câncer. Ao ativar determinadas células do sistema imune, ela visa uma resposta mais eficaz e duradoura contra o câncer, com menos impacto nas células normais do corpo.
Quais são os efeitos colaterais e como gerenciá-los?
Os efeitos colaterais dos medicamentos para o tratamento do câncer variam de acordo com o tipo de medicamento utilizado e a resposta do paciente. A quimioterapia é conhecida por seus efeitos colaterais, como fadiga, perda de cabelo, náuseas e danos ao sistema imunológico, o que torna o paciente mais vulnerável a infecções. Embora esses efeitos sejam temporários, eles podem ser intensos e impactar a qualidade de vida. Terapias mais recentes, como as imunoterapias e terapias direcionadas, tendem a ter menos efeitos colaterais, mas também podem causar reações adversas, como erupções cutâneas ou problemas digestivos.
O gerenciamento dos efeitos colaterais envolve acompanhamento médico contínuo para ajustar as doses ou substituir medicamentos quando necessário. Além disso, o tratamento de suporte, como o uso de medicamentos anti-náuseas ou a realização de sessões de fisioterapia, pode ajudar a minimizar os impactos negativos. Conforme destaca Bozidar Kapetanovic, a colaboração entre médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde é essencial para garantir que os pacientes se sintam amparados durante o tratamento e possam manter uma qualidade de vida mais elevada possível.
Inovações e cuidados no processo terapêutico
Em suma, os medicamentos para o tratamento do câncer desempenham um papel crucial no combate a essa doença complexa e desafiadora. A escolha do medicamento depende de muitos fatores, incluindo o tipo e estágio do câncer, as características individuais do paciente e a resposta do organismo ao tratamento. Embora os efeitos colaterais possam ser difíceis de lidar, as inovações terapêuticas têm trazido novas opções, oferecendo tratamentos mais eficazes e menos agressivos.
É fundamental que os pacientes sejam bem informados sobre as opções de tratamento e mantenham uma comunicação aberta com sua equipe médica para garantir o melhor cuidado possível durante essa jornada.