O Alto Tietê registrou um aumento significativo no número de mortes por dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Monitoramento da Divisão de Dengue, Chikungunya e Zika do Estado de São Paulo, a região contabilizou 30 óbitos, um aumento de dez vezes em relação ao ano anterior, quando foram registradas apenas três mortes.
Perfil das Vítimas
De acordo com o levantamento, 65% das mortes ocorreram entre pessoas com 60 anos ou mais. Esse dado ressalta a vulnerabilidade dos idosos à doença, que pode ser mais severa nessa faixa etária devido a fatores como a presença de comorbidades.
Distribuição dos Casos
As mortes foram distribuídas entre várias cidades da região. Mogi das Cruzes lidera com 13 óbitos, seguida por Suzano com cinco, Itaquaquecetuba com quatro, Guararema, Poá e Santa Isabel com dois cada, e Biritiba-Mirim e Ferraz de Vasconcelos com um óbito cada. Arujá e Salesópolis não registraram mortes.
Aumento de Casos
Além do aumento no número de mortes, a região também viu um crescimento expressivo no número de casos de dengue. Até o momento, foram registrados mais de 33 mil casos, colocando todas as cidades do Alto Tietê em situação de epidemia.
Medidas de Prevenção
As autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Entre as recomendações estão evitar o acúmulo de água parada, tampar caixas d’água, limpar calhas e eliminar recipientes que possam servir de criadouro para o mosquito.
Sintomas e Gravidade
Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores musculares, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Em casos graves, pode ocorrer sangramento, dor abdominal intensa e queda de pressão, necessitando de atendimento médico imediato.
Ações das Prefeituras
As prefeituras das cidades afetadas estão intensificando as ações de combate ao mosquito, incluindo campanhas de conscientização, mutirões de limpeza e aplicação de inseticidas. A colaboração da população é essencial para o sucesso dessas iniciativas.